Por falta de conhecimento ou por falta de alternativa para descarte, no Brasil, as baterias de celulares são descartadas em lixos comuns. O descarte da bateria em lixos comuns pode acarretar vários problemas, tanto ambientais, quanto sociais devido aos materiais que a compõem.
Os metais presentes nas baterias (níquel, chumbo, mercúrio, entre outros) oferecem risco à saúde humana e ao meio ambiente. Um exemplo de impacto ambiental é o contato de tais metais com aquíferos freáticos, os quais são facilmente expostos a esse risco. Ao entrar em contato com esses metais altamente tóxicos, a água desses aquíferos fica contaminada e inutilizável.
Pelo nível de periculosidade, quando em quantidades elevadas, esses metais trazem consequências graves e irreversíveis. Se o elemento toxico for absorvido pelo organismo humano, em concentrações elevadas, causa dano à estrutura e altera o funcionamento normal das células.
Até metais que não tem um nível de periculosidade tão elevado, quando descartados de maneira incorreta podem entrar em contato com outras substancias e acabar acarretando uma reação química, na qual pode transformar esses metais em mais tóxicos e perigosos.
Alguns componentes das baterias e seus danos:
Níquel - é comprovado que o níquel é tóxico e cancerígeno
Mercúrio - causa envenenamento por vapores tóxicos
Chumbo - não apresenta risco quando armazenado de forma adequada.
Lítio - é um metal muito corrosivo. Reage violentamente com a água, liberando gás H² que é altamente inflamável; causa queimaduras se entrar em contato com a pele e olhos.
Zinco - irrita vias respiratória se inalado.
Os fabricantes do aparelho celular tem coletado as baterias que contem suas marcas . Isso mostra que os riscos existem, mas há preocupação com o gerenciamento adequado desses resíduos.
Beatriz Akemi
Fonte:
http://www.ecolmeia.org.br/pilhasebaterias/impacto_ambiental.pdf